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Tenente-coronel Wesmensandro, comandante do Raio, garante que militares querem se aproximar de motociclistas e desmarginalizar a classe
O comandante do Raio da Polícia Militar, tenente-coronel Wesmensandro Auto Rodrigues, afirmou que uma das metas da companhia é se aproximar dos motociclistas e desmarginalizar a classe em Mato Grosso. A Companhia Independente de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) é a primeira no Estado a utilizar motos para as ações.
“Nós queremos o motociclista próximo, o motociclista trabalhador, o decente, o esportista com moto, nós queremos perto do Raio. É uma meta que nós temos há quatro anos”, destaca o comandante, em entrevista ao portal, durante visita à sede do
Segundo Wesmensandro, já foram realizados eventos no quartel, em Cuiabá, com vários grupos de motociclistas. “Nós queremos trazer os entregadores, motoboys. Melhor fazermos um policiamento de proximidade, em que as pessoas passem informações para nós, que a gente ajuda eles sempre que podemos. Estarmos junto com eles, através de evento, do esporte em si”, salienta.
“O motociclista, genericamente, é um pouco mais marginalizado na nossa sociedade. Chega duas pessoas na moto, às vezes alguns assustam, outros acham que são baderneiros. A gente quer resolver isso, mostrar pra sociedade que o motociclista é importante”, acrescenta.
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No Natal, Polícia Militar atuou contra mega rolezinho em Cuiabá. Comandante do Raio frisa que PM não permitirá baderna
Ainda conforme o comandante, a classe dos motociclistas foi uma das que mais ajudou o país na época da pandemia da covid-19. “Foram quem manteve o Brasil de pé na pandemia. A gente quer mostrar isso, deixar muito claro, para que as pessoas possam entender que é um trabalho sério, um trabalho digno, um trabalho que dá um resultado muito grande”, afirma.
Para isso, no entanto, Wesmensandro quer separar os bons motociclistas dos “marginais” e promete linha dura com quem faz baderna com as motos. “Nós não vamos aceitar alguns marginais usarem essa classe para cometer crime de desordem. Isso não vai ser aceito de forma nenhuma”.
“Nós prendemos mais de 100 motocicletas nos rolezinhos de Natal, nós tivemos uma intervenção, uma mensagem muito objetiva. Queriam afrontar o Estado, então não vou aceitar isso de forma nenhuma”, completa.
FONTE: RDNEWS