Senador de MT apoia deportação de imigrantes e rigidez para entrada nos EUA | RDNEWS

O senador Wellington Fagundes (PL) se manifestou favorável à deportação de imigrantes dos Estados Unidos, inclusive de brasileiros, que estejam de maneira irregular no país norte-americano, diante do rigor prometido pela nova política anti-imigração do presidente Donald Trump. No sábado, o primeiro voo de deportados brasileiros – com mato-grossenses entre eles – chegou ao país, todos algemados e acorrentados, o que provocou revolta.

Annie Souza/Rdnews

Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real, o senador “defendeu” a forma como os deportados chegaram em solo brasileiro, diante da regulamentação dos Estados Unidos, que hoje é diferente do Brasil. O senador destacou que a medida se trata de uma tática do governo americano de chocar o mundo e passar um recado sobre o tratamento adotado contra a imigração ilegal.

“Quem tenta fazer ilegalidade, tem responsabilidade […] Os Estados Unidos estão fazendo aquilo, claro, para a imagem, para que o resto do mundo veja. Estados Unidos é uma nação que tem gente do mundo inteiro, e com isso cria os problemas que eles tiveram, o tipo de pessoas que pode entrar lá, então, o presidente está fazendo uma seleção. Vai continuar rígido e mais ainda”, argumentou.

Wellington pontuou que os países vizinhos dos Estados Unidos, como México e Canadá, serão os que mais vão sofrer com o rigor da nova política, sendo o mesmo tratamento que será ofertado países distantes – imigrantes de todas as nacionalidades buscam rotas de chegar aos Estados Unidos e viver o “sonho americano”. Na sua avaliação, muito imigrantes são despreprarados e acabam passando dificuldades até conseguirem um emprego digno, gerando um problema social.

“[Se faz isso com os de perto] imagine com países de longe, como África e outros, que vão para lá sem nenhum preparo. São pessoas de mão de obra, pedreiro, esse tipo de situação. O custo de vida é alto, às vezes não tem condição de se manter e, até conseguir um emprego digno, fica ali nos problemas sociais para o país”, comentou.

Por fim, o senador mato-grossense ponderou que a política de Trump não representa que ninguém mais poderá entrar no país, mas que há um processo legal a ser seguido, com base nos critérios adotados pela nova gestão: “Não é que não pode ir para os Estados Unidos. Ele está sendo mais exigente a partir de agora para entrar e [para] aqueles que entraram de forma ilegal, também, fazendo o saneamento”.

FONTE: RDNEWS

comando

Sair da versão mobile