Já ouviu falar sobre a febre do…

Identificada pela primeira vez no Brasil, em 1960, a febre Oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, a transmissão do Oropouche é feita pelo inseto Culicoides Paraensis que é mais conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. 

Atualmente a Oropouche começou a ganhar notoriedade por conta das mudanças climáticas que são favoráveis para o desenvolvimento de mosquitos e carrapatos que transmitem doenças virais.   

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2024 foram confirmados 13.782 casos no país e em 2025 já são mais de 2.790 casos. 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) registrou 23 casos confirmados por febre Oropouche em Mato Grosso no ano de 2024. Para o ano de 2025, a SES está atuando no monitoramento e gerenciamento dos casos, além do assessoramento dos municípios para a realização do enfrentamento à doença.

 

Como prevenir?

  • Evitar contato com áreas de ocorrência ou minimizar a exposição às picadas dos mosquitos;

  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele;

  • Limpar terrenos e locais de criação de animais;

  • Recolher folhas e frutos que caem do solo;

  • Usar telas de malha fina em portas e janelas.

Quais os sintomas? 

Dor de cabeça intensa, dor muscular, ânsia de vômito e diarreia. 

 

Qual o tempo de duração dos sintomas?

Eles tendem a aparecer entre o terceiro e o oitavo dia após a picada do inseto. Em média, eles duram de 2 a 7 dias.

 

Qual remédio tomar para tratar a doença?

É importante NÃO SE AUTOMEDICAR. Em caso de algum sintoma suspeito ou parecido com os listados acima, um médico deverá ser consultado imediatamente, pois a doença pode ser confundida com dengue, zika e chikungunya.

 

A doença tem risco de morte?

A febre Oropouche geralmente apresenta sintomas leves e autolimitados, mas, em casos raros, pode evoluir para quadros graves e até mesmo levar ao óbito. De acordo com o Ministério da Saúde, duas mortes foram registradas no país até o final de 2024. É fundamental ressaltar que, apesar do risco existir, essas foram as primeiras ocorrências de óbitos pela doença na literatura científica mundial.

Para evitar complicações, é importante procurar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, além de náuseas e vômitos.

FONTE: matogrossosaude

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