“Governo não vai proteger; doa a quem doer, culpados vão pagar”

O governador Mauro Mendes (União) defendeu a punição de qualquer servidor que cometa irregularidades e afirmou que o Governo não protegerá ninguém, independentemente do cargo ocupado.

 

O Governo jamais protegerá qualquer servidor público, seja da Segurança Pública ou de outra área

A declaração foi feita ao comentar a prisão do cabo da Polícia Militar Wailson Alesandro Medeiros Ramos, que atuava no Gabinete Militar do Governo.

 

Ele foi alvo da Operação Office Crimes – A Outra Face, deflagrada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na última semana, contra envolvidos na morte do advogado Renato Nery, em julho do ano passado, em Cuiabá. 

 

“O Governo jamais protegerá qualquer servidor público, seja da Segurança Pública ou de outra área, que cometa crimes. Já demonstramos isso com demissões, inclusive no primeiro escalão”, afirmou Mendes.

 

“Se for descoberta alguma irregularidade, doa a quem doer, os responsáveis pagarão pelos erros cometidos”, acrescentou. 

 

Sobre a possibilidade de a arma do crime pertencer ao Estado, Mendes garantiu providências firmes: “Com certeza haverá medidas administrativas. Quem cometeu falhas responderá tanto administrativamente quanto judicialmente”, declarou. 

 

Vazamento de informação

 

O governador ainda negou qualquer vazamento de informações da Polícia Civil para o Governo  durante a Operação. Wailson foi exonerado do Gabinete Militar na quarta-feira (5), um dia antes da operação. 

 

“A Polícia Civil investigou e identificou o possível envolvimento de alguns policiais, mas o nível desse envolvimento ainda está sendo apurado. O Governo não interfere no trabalho da Polícia, que conduziu a operação de forma independente”, ressaltou Mendes.

 

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que Wailson pediu exoneração em 27 de fevereiro, mas devido ao feriado de Carnaval, a publicação só ocorreu  no dia 5 de março. A Sesp classificou como “irresponsáveis e mentirosas” quaisquer alegações contrárias a esse fato. 

 

 

 

 

FONTE: MIDIA NEWS

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