Vereador Jeferson culpa assessor por moção para membro do CV morto pela PM | RDNEWS

 O vereador por Cuiabá  Jeferson Siqueira (PSD) admire ter concedido   moção de aplausos a Gilmar Machado da Costa, conhecido como  Gilmarzinho, morto durante confronto com policiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Força Tática da PM no último  dia 20 de março. No entanto, alega  a inclusão do nome de Gilmarzinho na lista de homenageados ocorreu por meio de seu filho, que atuava como assessor em seu gabinete, sem seu prévio conhecimento.

Tchélo Figueiredo

“O Victor, ele, como assessor, decide homenagear o seu pai, coloca o nome do pai dele também dentro desses homenageados. Quem fez a indicação foi o Victor, que fez para o seu pai, ok? No dia 2 de março, nós entregamos as moções numa festa com mais de cinco mil pessoas”, declarou Jeferson, nesta terça-feira (1º).

 Além disso, Jeferson afirmou  que o filho de Gilmarzinho foi exonerado  logo que a concessão da honraria para o próprio pai foi percebida. Segundo o vereadora, a ação  teve   impacto negativo no gabinete.

“Eu sento com o nosso grupo e nós decidimos exonerar o Victor  porque foi uma atitude dele, ele quis homenagear o pai dele. Mas nós exoneramos não é porque o Vitor é um criminoso ou porque é filho de um criminoso. Pelo contrário, é porque a ação dele refletiu negativamente no gabinete”, completou.

  Em novembro de 2024, quando Jefersoh   ensaiava candidatura à presidência da Câmara de Cuiabá, o então prefeito eleito Abilio Brunini (PL) afirmou que não entregaria a Mesa Diretora para vereadores que recebiam apoio do crime organizado.  Em seguida, a homenagem a Gilmarzinho veio à tona.

À época,  Jeferson alegou que não saber que  Gilmarzinho era membro de facção criminosa. Também disse que normal que  os vereadores concedam diversas moções de aplausos e que não era possível verificar a ficha criminal  de cada homenageado.

Faccionado

 Gilmarzinho, que tinha extensa ficha criminal,  era apontado como um dos líderes do Comando Vermelho. Segundo o Gaeco, que deflagrou a Operação Acqua Ilicita, ele  era  suspeito de coagir comerciantes de Cuiabá e Várzea Grande obrigando os empresários a comprar somente  garrafões de água fornecidos pela facção criminosa.  

FONTE: RDNEWS

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