Max contesta Mauro sobre rejeição a voto secreto: Evita interferências | RDNEWS

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), embora seja base do governador Mauro Mendes (União Brasil), contestou a postura do chefe do Executivo, de “defender” o fim do voto secreto em apreciação de vetos no Parlamento, para que a população tenha ciência clara sobre a postura dos deputados. O enquadramento ocorreu após a Assembleia derrubar o veto do Governo e autorizar a reabertura de mercadinhos em unidades prisionais do estado, contrariando o desejo do governador.

Mauro sustenta que os deputados não podem se esconder atrás do sigilo e decidir matérias que comprometem a vida dos cidadãos, sem mostrar verdadeiramente de que lado estão. Para ele, quando se escolhe ser representante da população, existe o bônus e o ônus, ou seja, precisa ser transparente mesmo que lhe cause possíveis “prejuízos” eleitorais.

Contudo, na visão de Max, o voto secreto garante proteção contra interferências ou pressões externas. O parlamentar ressalta que vivemos em uma democracia e que essa ferramenta é fundamental para os legisladores. “O que nós temos que ter, é postura, posicionamento, compromisso com a nossa sociedade. E, como eu falei, se liberarem itens supérfluos, nós não vamos aceitar, vamos acompanhar isso muito de perto”, sinalizou o presidente da Mesa Diretora.

Marcos Lopes/AL

Governador Mauro Mendes e presidente da Assembleia Max Russi

Mauro alega que o governo tem fornecido itens básicos necessários, sendo legal o corte de “regalias” que estavam sendo disponibilizadas nos mercadinhos. Ele prometeu judicializar o caso. Segundo o presidente da Assembleia, com a derrubada do veto, não houve liberação, mas sim, autorização para que o Governo liste itens básicos a serem fornecidos: “Tem que deixar muito claro. Não foi liberado nada”.

“Lá tem presos que fizeram crimes bárbaros, bem que a sociedade gostaria que tivesse castração química, morte, uma série de coisas. Mas também tem os que estão presos lá por causa do 8 de janeiro, que participaram de uma manifestação, tem outros presos por outras coisas. E não é justo também não ter um sabonete, não ter uma pasta de dente, não ter um item básico de higiene. A gente tem que pensar sempre na recuperação do ser humano. Eu sou uma pessoa que defende a vida, defende o ser humano. Nós temos que sempre pensar e acreditar nisso. Principalmente acreditar em Deus”, argumentou Max.

FONTE: RDNEWS

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