O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) considera que a superfederação União Progressista, entre seu partido e o PP, não deve provocar uma debandada de filiados por questão de sobrevivência, sob o entendimento de que todas as demais agremiações possuem bons nomes e que não haverá vida fácil para ninguém. Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), são quatro deputados do União Brasil e um do PP, tornando um cenário menos atrativo para lideranças sem mandato e a responsabilidade dos parlamentares de atrair mais votos para se reeleger.
Em entrevista nesta semana, Botelho foi questionado sobre a sua visão quanto à possibilidade de um eventual esvaziamento do partido. Ele, porém, defendeu que quem sair da federação não vai ter vida fácil em outro partido.
Rodinei Crescêncio
“Quem que é forte dentro do União? Todo mundo está igual, eleição é assim. Todos os partidos tem candidatos fortes. Vai no Podemos tem Max [Russi], vai no MDB tem Thiago [Silva] e Dr. João. No PL tem Cattani e Elizeu [Nascimento], todos os partidos estão mais ou menos iguais, não vai ter vida fácil para ninguém. Vai ser disputa mesmo”, disparou.
Botelho reforçou que pretender disputar à reeleição e projetou que a meta do bloco é eleger manter o atual número de cadeiras e talvez ampliar. A expectativa é de que seja ampliado de 24 para 27 cadeiras em disputa nas eleições de 2026. “Estamos montando uma chapa forte do União com o PP para nós elergermos 5 ou 6 deputados, essa é a nossa luta”.
Sobre o cenário para o Senado, onde estarão duas vagas em aberto por Mato Grosso, Botelho não descartou a possibilidade de uma chapa pura do União Progressista, tendo o governador Mauro Mendes e o senador Jayme Campos, ambos do União Brasil como cabeças de chapa, tendo a liberdade de escolherem seus dois suplentes, sem briga. Os demais partidos que fazem parte do arco podem compor as suplências, governadoria e vice-governadoria, no caso de parcerias no projeto ao Governo do Estado.
“Vaga tem bastante. Olha, são duas vagas de senador, duas de primeiro-suplente, duas de segundo- suplente. Então, são seis aí que dá para acomodar. Aí ter mais de governador, de vice-governador, são oito. Tem muita coisa”, concluiu.
FONTE: RDNEWS