Assassinato nos EUA comove direita de MT, que culpa “esquerda radical” | RDNEWS

Lideranças da direita mato-grossense se apressaram em culpar a esquerda pelo assassinato do  ativista ultraconservador  norte americano, Charlie Kirk, de 31 anos, fazendo coro com o  presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O influencer que tinha 7,5 milhões de seguidores foi morto com um tiro no pescoço, durante um evento em Utah, nessa quarta-feira (10). Imagens do crime se espalharam rapidamente pela internet. O assassino, caçado pelo FBI, permanece foragido.

O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) postou nas redes sociais dizendo que  Charlie Kirk foi mais uma vítima da extrema-esquerda, classificando de antidemocrática.

Reprodução

O deputado federal Coronel Assis (União Brasil) afirmou que a morte de Charlei Kirk é uma ferida causada pela intolerância da esquerda, que tenta calar vozes pela violência.

Já o deputado federal José Medeiros (PL) chamou a esquerda de assassina, dizendo que está cada vez mais perigoso dizer “verdades inconvenientes”.

Para a deputada federal Coronel Fernanda (PL), a execução de Charlie Kirk comprova que a esquerda não prega amor diálogo ou tolerância, mas representa perigo em todas as dimensões.

Como exemplos, citam diversos episódios como a facada no ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral de 2018; a morte de Shinzo Abe no Japão, em 2022; os atentados contra Trump, em 2024; o assassinato de Miguel Uribe na Colômbia, em 2025; e a execução de Fernando Villavicencio no Equador, em 2023. Todos são lideranças da direita ou extrema direita.

Devoto de Trump

   Charlie Kirk era um devoto incondicional do presidente Trump. Era ele quem carimbava o certificado de lealdade em entrevistas com candidatos a empregos no Pentágono e em agências de inteligência assim que o republicano foi eleito para o segundo mandato.  

A dedicação lhe valia elogios públicos de Trump, que atribuía a Charlie  Kirk a massa de votos de seguidores jovens que o ajudou a levá-lo de volta à Casa Branca. Com frequência, o influenciador, podcaster e expoente do movimento MAGA (“Façam os EUA grandes novamente”, em inglês), conhecido pela retórica inflamada, com comentários racistas, homofóbicos e xenófobos, era incensado pelo presidente como um encantador de jovens.



FONTE: RDNEWS

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