Servidores do MPF e MPT pedem por reajuste salarial e ameaçam greve | RDNEWS

Servidores do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) protestaram na tarde desta quinta-feira (2), em frente à Procuradoria Geral da República, em CUiabá, em defesa de igualdade com os servidores do Poder Judiciário. Segundo a organização, 75 servidores participaram do ato que pede a valorização das carreiras públicas e reajuste salarial. O ato na Capital faz parte de uma mobilização nacional que prevê paralisação das atividades em 16 de outubro e possibilidade de greve por tempo indeterminado.

Divulgação

Dentre as reivindicações feitas estão o reajuste salarial de 8% ao ano, valorização do adicional de qualificação, melhores condições de trabalho e paridade com o Judiciário. Como explicou um dos servidores, a categoria acumula uma perda inflacionária de cerca de 32% desde 2006 – o que impacta diretamente no poder de compra, já que os reajustes concedidos não acompanham a inflação. 

“Nossa mobilização tem como principal objetivo a valorização das carreiras do Ministério Público da União (MPU). Estamos reivindicando condições mais justas e isonômicas em relação aos servidores do Poder Judiciário, já que exercemos funções semelhantes, mas seguimos com diferenças salariais e de benefícios”, explicou o diretor de comunicação do Sindicato Nacional dos Servidores do MPU (SindMPU) em Mato Grosso e técnico em Administração do Ministério Público da União, Marcelo Dantas.

A expectativa é que a mobilização consiga pressionar instâncias superiores para  corrigir as distorções salariais. “Queremos que os servidores do MPU tenham o mesmo tratamento que os do Judiciário, que já conquistaram melhorias significativas nos últimos anos”, afirmou Dantas. 

A mobilização conta com apoio de figuras da direita  como os deputados federais Rodrigo da Zaeli (PL), Emanuelzinho (MDB) e Coronel Fernanda (PL) e o senador Wellington Fagundes (PL). 

FONTE: RDNEWS

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