A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marluce Souza Silva, reconheceu que a instituição possui limitações, mas assegurou que não existe um endividamento que comprometa a saúde financeira. Em entrevista concedida nesta semana, na Câmara de Cuiabá, pontuou que o orçamento é ajustado, suficiente para honrar com os compromissos.
Annie Souza
Em janeiro de 2025, Marluce havia relatado ao
“A Universidade Federal tem um orçamento muito ajustado. Mas nós não somos uma instituição endividada. É preciso que a gente deixe isso bem claro. Temos feito a gestão da universidade com muita responsabilidade. O que ocorre, é que a gente não consegue, com o orçamento próprio, realizar o socorro necessário para uma universidade cujos edifícios completam 55 anos de idade. Portanto, todas as nossas instalações são envelhecidas”, endossou.
Existe o temor de que o repasse orçamentário pelo Governo Federal em 2026 seja menor. Assim, Marluce defendeu um empenho dos agentes públicos para socorrer a UFMT, que desempenha uma papel fundamental na formação de profissionais que abastecem o mercado.
“A gente esperava que o orçamento da União viesse viabilizar medidas importantes para tornar a universidade uma universidade à altura do estado de Mato Grosso, que é o mais importante da nação brasileira. Portanto, nesse momento, não podemos cruzar os braços e ficar aguardando um novo ano, um novo orçamento. Precisamos realizar esse mutirão para socorrer rapidamente todas as demandas que, na maioria, não são onerosas”, comentou.
Por fim, frisou que até o momento a UFMT não foi informada sobre qualquer tipo de contingenciamento no orçamento para o próximo ano que pudesse resultar em corte de serviços: “Pode ser que a gente seja surpreendido, mas até o momento não recebemos nenhum contingenciamento”.
FONTE: RDNEWS
