Instituição tem limitações, mas não está endividada, defende reitora da UFMT | RDNEWS

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marluce Souza Silva, reconheceu que a instituição possui limitações, mas assegurou que não existe um endividamento que comprometa a saúde financeira. Em entrevista concedida nesta semana, na Câmara de Cuiabá, pontuou que o orçamento é ajustado, suficiente para honrar com os compromissos.

Annie Souza

Em janeiro de 2025, Marluce havia relatado ao que o orçamento da universidade para os campi de Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Pontal do Araguaia estava estimado em R$ 1,1 bilhão, contudo, 80% seria utilizado para o pagamento de pessoal, restando cerca de R$ 200 milhões para custeio e manutenção, sem margem para reformas. Assim, tem buscado emendas e parcerias para “suplementar” a renda.

“A Universidade Federal tem um orçamento muito ajustado. Mas nós não somos uma instituição endividada. É preciso que a gente deixe isso bem claro. Temos feito a gestão da universidade com muita responsabilidade. O que ocorre, é que a gente não consegue, com o orçamento próprio, realizar o socorro necessário para uma universidade cujos edifícios completam 55 anos de idade. Portanto, todas as nossas instalações são envelhecidas”, endossou.

Existe o temor de que o repasse orçamentário pelo Governo Federal em 2026 seja menor. Assim, Marluce defendeu um empenho dos agentes públicos para socorrer a UFMT, que desempenha uma papel fundamental na formação de profissionais que abastecem o mercado.

“A gente esperava que o orçamento da União viesse viabilizar medidas importantes para tornar a universidade uma universidade à altura do estado de Mato Grosso, que é o mais importante da nação brasileira. Portanto, nesse momento, não podemos cruzar os braços e ficar aguardando um novo ano, um novo orçamento. Precisamos realizar esse mutirão para socorrer rapidamente todas as demandas que, na maioria, não são onerosas”, comentou.

Por fim, frisou que até o momento a UFMT não foi informada sobre qualquer tipo de contingenciamento no orçamento para o próximo ano que pudesse resultar em corte de serviços: “Pode ser que a gente seja surpreendido, mas até o momento não recebemos nenhum contingenciamento”.

FONTE: RDNEWS

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