O governador Mauro Mendes (União Brasil) defendeu que o seu sucessor seja um gestor “sério, competente e honesto” para manter o equílibrio das contas do Estado até a implementação da Reforma Tributária, em 2033, onde as projeções indicam queda de quase R$ 8 bilhões da arrecadação. Assim, sustenta que a responsabilidade do próximo governador será crucial, se não poderá quebrar o estado novamente.
Josi Dias/TJMT
Durante entrevista à Rádio Capital nesta terça-feira (4), quando questionado sobre a Reforma, Mauro criticou a modulação costurada pelo Congresso Nacional, pois a insidência da tributação se dará no consumo, ou seja, privilegiando estados mais populosos: “Quando começar a vigorar essa reforma, nós não vamos ganhar nada de imposto daquilo que nós produzimos aqui”.
“Foi isso que o Congresso Nacional aprovou e ela é muito ruim para o Estado de Mato Grosso, porque ela vai tirar nossa capacidade de continuar crescendo, investindo nos próximos anos. Por isso que, se até lá nós não tiver muito juízo na escolha do nosso governador e esse governador não for um cara sério, honesto e competente, quebra Mato Grosso até lá ou quebra em 2033”, pontuou.
“Eu defendo o nome do Otaviano Pivetta. […] É uma pessoa séria, honesta, já mostrou competência.”
Mauro Mendes
Diante dessa postura de defesa do equilíbrio das contas públicas e “enxugamento” da máquina pública, Mauro, quando questionado sobre quem seria o sucessor ideal para dar seguimento ao modelo de cautela adotado pela gestão, indicou o aliado, vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que tenta se viabilizar para a corrida eleitoral de 2026 como um dos principais postulantes.
“Tem muita gente séria, honesta e competente nesse Mato Grosso. Muita gente, é muita gente. Agora, essas pessoas tem que estar dentro da política, tem que estar filiado a um partido político político e tem que estar disposto a largar sua vida e vir trabalhar no mundo público […] Eu defendo o nome do Otaviano Pivetta”, reforçou, citando que o aliado já foi prefeito de Lucas do Rio Verde por três mandatos e caminha para 7 anos como seu vice.
“Pessoa séria, honesta, empresário, não precisa de ficar aí como muitos que vem para a política, para fazer um rame-rame e ganhar uns trocos. É uma pessoa séria, honesta, já mostrou competência. Tem ajudado muito nesse período o Governo do Estado do Mato Grosso. É o que eu defendo, mas a escolha não é minha, né? Eu só terei o ano que vem apenas um voto, como qualquer cidadão vai ter um voto”, completou.
FONTE: RDNEWS
