A série “Tremembé”, que estreou na última sexta-feira (31) na Prime Video, está movimentando as redes sociais de detentos citados no projeto. Cristian Cravinhos, irmão de Daniel e ex-cunhado de Suzane Von Richthofen, virou assunto essa semana após a exibição de uma cena de um suposto relacionamento homoafetivo e o uso de uma calcinha com outro homem dentro do presídio.
Inicialmente ele se revoltou e negou o ocorrido em suas redes sociais, mas, na terça-feira (4), depois de o roteirista da série mostrar até uma foto da calcinha utilizada pelo ex-detento, ele voltou a falar sobre o assunto: “Não vou me defender de nada, não devo nada para ninguém. Não temo nada, não quero ganhar engajamento na internet por causa da porra de Duda… Cada um acredita no que quiser, com prova ou sem prova. O mundo está pegando fogo, o Brasil está caindo, e vocês estão preocupados com essa porra desse caso que já tava esquecido há muito tempo”, disse.
Depois, Cristian se impressionou e mostrou que seu perfil do Instagram foi visitado mais de 34 milhões de vezes após a cena polêmica da calcinha. “”Quanto gente curiosa! Obrigado aos que sempre me ajudam aqui. Tamos junto”, disse.
Atualmente, ele tem mais de 37 mil seguidores na rede social
Qual foi o crime cometido por Cristian Cravinhos?
Cristian Cravinhos ficou conhecido nacionalmente por sua participação nos assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen, pais de Suzane von Richthofen, ocorrido em 2002. Ele e o irmão, Daniel Cravinhos, foram condenados pelo crime brutal que chocou o país.
A Justiça determinou uma pena de 38 anos e seis meses de prisão para Cristian, por homicídio triplamente qualificado. Após cumprir cerca de 15 anos em regime fechado, ele obteve o direito de progredir para o regime aberto em agosto de 2017.
No entanto, menos de um ano depois, em abril de 2018, Cristian voltou a se envolver em problemas com a polícia. Já morando em Sorocaba, no interior paulista, ele se envolveu em uma confusão em um bar e agrediu uma ex-mulher, o que levou clientes do local a chamarem a polícia.
Durante a abordagem, os policiais militares relataram que Cristian tentou suborná-los, oferecendo R$ 1 mil para evitar a prisão. Ele acabou preso em flagrante, e com ele foi encontrada uma bala de calibre 9 mm, de uso restrito das Forças Armadas.
A Justiça decretou prisão preventiva, e Cristian foi reencaminhado à Penitenciária de Tremembé, a mesma onde havia cumprido parte da pena anterior.
Seis meses depois, ele foi absolvido do crime de porte ilegal de munição, mas condenado por tentativa de suborno, enquadrado em corrupção ativa. A nova sentença foi de quatro anos e oito meses de prisão, em regime inicialmente fechado, devido à reincidência.
Em março deste ano, Cristian voltou a ser solto, após cumprir parte da pena imposta pela Justiça.
FONTE: Folha Max
