A jornalista Laís Costa Marques, de 39 anos, foi uma das moradoras do edifício Belluno que precisaram sair às pressas do prédio, durante a madrugada desta quinta-feira (15), após um ar-condicionado pegar fogo e incendiar um dos apartamentos do primeiro andar.
Quando saímos, a fumaça já tinha tomado conta do corredor e não dava para enxergar nada, coisa de um minuto
Ela mora no edifício, localizado no Bairro Quilombo, há três anos e diz que essa é a primeira vez que algo do tipo acontece.
“Fiquei com medo do fogo se espalhar, é muito rápido. A gente escuta isso em relatos, mas realmente é muito rápido”, disse.
“Quando meu marido viu a fumaça, ainda pouca, ele correu para pegar minha filha, que estava dormindo no quarto dela, e eu fui colocar uma roupa. Quando saímos, a fumaça já tinha tomado conta do corredor e não dava para enxergar nada, coisa de um minuto”, afirmou.
Laís conta que a filha de 4 anos ficou muito assustada com toda a situação.
Era por volta da meia-noite quando a moradora do apartamento incendiado notou o fogo no ar-condicionado de um dos quartos.
“Imediatamente o porteiro começou a ligar para todos os apartamentos e pedir para que deixassem o prédio. Descemos pelas escadas e, em poucos minutos, a fumaça tomou conta dos primeiros andares”, conta.
Laís diz que o Corpo de Bombeiros chegou rápido e conteve a situação. “Verificaram que não havia comprometimento na estrutura do edifício. Porém, recomendaram não dormir lá por causa do cheiro”.
Mesmo com a recomendação, segundo a jornalista, alguns dos moradores dormiram no edifício. “Eu não dormi porque meu apartamento é no mesmo andar do que pegou fogo, então não tinha como dormir lá”.
A reportagem apurou que o alvará de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros do edifício estava em dia.
Apesar do susto, não houve registro de feridos.
A Politec (Perícia Oficial de Identificação Técnica) foi acionada para realizar a perícia no local.
“A síndica ficou o tempo todo lá, está correndo atrás de tudo: seguro, boletim de ocorrência e perícia”, afirmou.
“Isso faz toda a diferença, primeiro porque sabemos que estamos em um edifício seguro. Acidentes acontecem, mas poderia ser pior se não tivesse com a manutenção em dia, alvará, seguro”, finalizou.
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FONTE: MIDIA NEWS
