Motorista de transporte escolar preso acusado de abusar de alunas | FOLHAMAX

 

Um motorista de transporte escolar foi preso temporariamente acusado de abusar sexualmente de crianças e adolescentes, em Colina, no interior de São Paulo. Segundo uma denúncia, o homem, de 68 anos, aproveitava-se de sua função e aliciava menores da zona rural da cidade.

Identificado como José Antonio Mamprim, o Careca foi preso no dia 9 de outubro, após o cumprimento de um mandado de prisão. O suspeito foi encontrado em uma casa no bairro Cohab III, em Colina, e foi conduzido à cadeia pública do município. Ele deve responder por estupro de vulnerável.

Segundo a Polícia Civil, relatos de vítimas afirmam que o suspeito, que atuava no transporte escolar na zona rural, usava momentos em que estava sozinho com as crianças para fazer insinuações sexuais e tocar nas pernas delas. Em uma ocasião, o homem teria beijado à força uma estudante.

Com base em denúncias de vítimas, a Polícia Civil instaurou um inquérito e apresentou à Justiça um pedido de prisão temporária contra Careca. A autoridade argumentou que havia indícios das práticas abusivas e que a liberdade do suspeito poderia afetar mais vítimas.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa do acusado até a publicação desta matéria. O texto será atualizado em caso de manifestação.

O que diz a prefeitura

O Metrópoles entrou em contato com a Prefeitura de Colina, que esclareceu que o transporte escolar da zona rural, destinado às unidades de ensino estaduais e municipais, é realizado por empresas terceirizadas. A pasta afirma que, desde o recebimento do pedido da promotora do caso solicitando o afastamento do motorista, a prefeitura suspendeu imediatamente suas funções e segue colaborando com o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

“Os motoristas são terceirizados e vinculados às empresas vencedoras das licitações, incluindo o prestador mencionado, José Antonio Mamprim, conhecido como ‘Careca’. A administração reforça que nenhum motorista atua de forma individual ou direta para a prefeitura, sendo todas as contratações, documentação e responsabilidades operacionais de inteira atribuição das empresas que executam o serviço de transporte escolar, seguindo rigorosamente as normas estabelecidas”, concluiu a prefeitura.

FONTE: Folha Max

comando

Sair da versão mobile